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Alerta de luz acesa, não esqueça o farol ligado

Alerta sonoro de luz acesa
A lei que obriga o uso do farol baixo durante o dia traz muitos benefícios para a segurança nas estradas. Mudança de hábito difícil a princípio. A punição para quem esquece de ligar é a multa, mas para muitos motoristas a punição por esquecer ligado é a descarga da bateria.
Colocar um dispositivo de alerta, similar ao existente em carros mais sofisticados, é uma boa opção para os mais distraídos. Minha sugestão é um circuito simples que usa poucos componentes, foto acima. Os três fios de conexão são ligados ao sistema elétrico como mostra na figura abaixo. Ao desligar a ignição e abrir a porta do veículo o buzzer emite um alerta sonoro avisando o motorista que a chave de luz ainda está ligada.
O circuito, destacado no retângulo, pode ser montado em uma placa isolante ou uma placa de circuito padrão, e os pontos unidos com fios e solda. Este circuito foi desenvolvido tomando como referência um veículo VW Gol que usa o interruptor de porta chaveado a massa e controle de luz interna comum.
Diagrama elétrico do alerta sonoro de luz acesa

O buzzer pode ser do tipo que emite som bitonal ou contínuo de 12 Volts.
Ligação da placa do circuito sinalizador 
 Os Diodos e o transistor PNP pode ser qualquer um para uso geral de 50 volts ou mais. Todos os componentes são facilmente encontrados em qualquer loja de componentes eletrônicos.  

Espero que este circuito desperte interesse e traga uma nova visão aos motoristas e profissionais para solucionar pequenos problemas cotidianos com o uso da eletrônica.

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Medindo a corrente de fuga com segurança

O consumo excessivo da corrente da bateria quando o veículo se encontra desligado e fechado, conhecido como corrente de fuga, pode ser a causa das constantes reclamações de descarga da bateria.  

Medir a corrente de fuga com multímetro comum e sem o uso de uma pinça de corrente pode ser desastroso. O pico de corrente, comum ao conectar a bateria, queima o fusível do aparelho e inclusive pode danificar-lo, se não se toma as medidas protetivas necessárias. Outro fator complicante é o longo tempo de medição requeridos em alguns modelos de veículo.  

O uso de um simples shunt, constituído por um resistor de baixo valor, torna esta medição mais segura e tolerável a erros ou instabilidades.

Neste experimento, como visto na foto, usei um resistor de 0,1 Ohms e 10 Watts como shunt. Uma correlação de 100 milivolts por Ampere de corrente circulante, segundo a lei de Ohm (U = R.I).
A tensão corresponde a corrente de fuga de 120 miliamperes.

Como o objetivo é medir uma corrente de fuga em torno de 50 a 100 miliamperes, esperamos obter uma queda de tensão correspondente de 5 a 10 milivolts, portanto seria 
recomendado o uso de um multímetro que tenha boa precisão nesta escala.

Para medir correntes mais elevadas redimensione os resistores ou adquira shunt que suportem maior capacidade, facilmente encontrado no mercado.


É isso aí, uma técnica simples que pode ser empregada em muitas outras medições de corrente com multímetro ou osciloscópio.  

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Detector de pulsos PWM com diodo LED

Recentemente respondi a um comentário a respeito de como usar um diodo LED para detectar pulsos, uma necessidade crescente frente ao amplo campo de aplicação de atuadores e sensores que funcionam por pulsos de qualquer e sinais PWM.

É importante ressaltar que existem multímetros com preços accessíveis para medir freqüência e duty cycle (ciclo ativo) que servem a este propósito. Entretanto usar algo assim tão simples e barato para detectar pulsos é tentador e está ao alcance de hobistas amantes da eletrônica, porém requer cautela e conhecimento para não causar dano ao sistema sob teste.

Minha sugestão é usar o circuito da figura abaixo que usa um diodo comum e um capacitor para fixar a tensão positiva e manter o led aceso sob uma fonte pulsada e apagado na ausência de pulso ou tensão permanente.

Este circuito responde bem a uma fonte de sinal PWM, pulsos em geral e inclusive detecta sinal de sensores indutivos acima de 3 Volts e freqüências superiores a 30 Hertz que possa fornecer mais que 3 miliamperes. Sob freqüência mais baixa o led irá piscar, porém isto não é problema em relação ao objetivo.
Capacitor de maior valor tem efeito melhor em freqüências mais baixas.

A idéia básica proposta pode ser melhorada para não afetar sinais de baixa potência devido a corrente drenada e manter a intensidade de luz do LED independente da fonte de sinal usando-se um transistor como driver. Para usar o positivo como referência basta inverter a ligação conectando o lado “ponta de teste” ao positivo da fonte e consequentemente o lado que está a massa se torna a entrada de sinal. 

libere sua criatividade e crie novos circuitos a partir desta idéia.

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Novos Turbocompressores Diesel

Por falar em novidades, foi apresentado na FENATRAN – Feira Nacional de Transporte 2011 as tendências tecnológicas da nova geração de veículos Diesel. Entre elas se destaca a nova geração de turbo alimentadores onde a tradicional válvula de acionamento pneumático - “wastegate” é substituída por um motor de passo.
Turbocompressor acionado por motor de passo
Mais simples! Com certeza, o motor de passo atua diretamente por meio de um redutor de engrenagens que sem dúvida aumenta o torque de acionamento, e possibilita funções de diagnose e estratégia de funcionamento mais efetivas.
Turbocompressor de duplo estágio
Ainda nesta linha, o turbocompressor de duplo estágio é a tecnologia que promete mais desempenho e amplas aplicações.

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Ética e profissionalismo

Em primeiro lugar, peço desculpas aos leitores assíduos do blog pela ausência, a explicação é simples: tem gente que faz jús a má fama do nosso povo.

Quando iniciei o blog, fiquei lisonjeado com os elogios feitos por muitos leitores, ao qual devo respeito e carinho, o que me fez continuar a postar conteúdo de qualidade, sem custo e de acesso totalmente liberal. Pena que devido à avalanche de desonestidade que prolifera na rede, temo não poder continuar com esta jornada.

Vejam a falta de ética e profissionalismo que impera por aqui: o fórum
http://oficina-automot.meu-forum.com tem copiado e publicado sistematicamente e integralmente todas as matérias do meu blog. E o administrador que serve como moderador da dita ética, a máxima autoridade do fórum é o próprio plagiador, passando-se por autor do conteúdo chupado e inclusive recebendo elogios! Mal sabem os usuários que estão sendo enganados.

Dói muito tomar conhecimento de que horas e dias gastos para elaborar um conteúdo decente é plagiado com dois cliques. Tudo porque gente sem capacidade, sem escrúpulos e desejosa de obter vantagem pessoal e financeira usa este recurso vil para enganar seus leitores.

Entendo que um fórum, ante tudo, deve promover a ética e o profissionalismo, um preceito para qualquer empresa que deseje obter êxito neste mercado competitivo.
A atitude deste fórum é lamentável e não é digno para ser freqüentado.

Cabe a mim, tomar as devidas providências e isso está sendo feito, só gostaria de contar com a compreensão dos meus leitores por este desabafo.

Se alguém puder acrescentar algo ao que já está feito ou publicar exemplos similares, eu me calo, seria um gesto de amadurecimento profissional. Agora, simplesmente plagiar! Que mérito há nisto? É vergonhoso, é atestar a própria falta de qualificação profissional.

Eficiência energética no automóvel

Carros elétricos, híbridos ou outras
fontes de energia estão se tornando
populares.
A escassez dos recursos naturais tornou iminente a busca por novas tecnologias.

A busca pela eficiência energética, pauta atualmente obrigatória em todos os segmentos da sociedade, deverá agregar novos conceitos à manutenção de máquinas e motores, não basta fazer-los funcionar. Deve ser levado em conta o impacto causado ao meio ambiente, a qualidade no uso dos recursos energéticos e os custos incidentes em produtos e serviços.

Eficiência energética ou uso racional da energia consiste em fornecer menos energia para realizar o mesmo trabalho.
   
No automóvel, isto vai além da redução do consumo de combustível e emissões de gases poluentes, tão bem representados com as propostas do carro híbrido e elétrico, a aplicabilidade cabe também aos componentes, mesmo destes veículos, no processo produtivo e seus respectivos projetos.

Há anos fala-se dos novos alternadores de 24 Volts, mais potentes, para suprir a crescente demanda de energia no carro, o alternador e motor de partida conjugado; projetos não faltam. Más quando chegará esta tecnologia? Uma coisa é certa, em algum momento será necessário um alternador mais potente, por hora basta buscar a eficiência energética, até porque é mais viável no momento.

Da aplicação este conceito, surgiu:
O alternador compacto, mais potente, menor e mais leve.

Hoje em dia as baterias são menores e tem maior potência de arranque.

A gestão de energia do sistema elétrico, que desliga os consumidores menos importantes ou acelera o motor para adaptar a demanda de energia do alternador.

O controle de potência PWM para as bombas elétricas de combustível, aquecimento da sonda lambda, eletroventiladores, etc. que evitam o desperdício de energia e aumentam a durabilidade do componente.

Motores de partidas com ímã permanente e redutor de velocidade, menores e mais leves, possuem maior torque e consomem menos energia que seus similares com bobinas de campo.

O sistema de injeção direta propõe a redução do consumo de combustível e emissões de CO2 com ganho substancial de potência e torque.

A eficiência do motor de combustão melhora muito com o uso do turbocompressor de geometria variável, comando de válvulas eletrônico, coletor variável, etc.

Os atuais componentes eletrônicos como, alarmes, unidades de controle da injeção/ignição, sensores de massa de ar, injetores piezo, relês eletrônicos, etc. consomem menos energia que seus antecessores.

Faltaria aqui espaço e tempo para citar quão grande são os avanços nesta área, e ainda mais as possibilidades a serem exploradas.

Como reparadores automotivos fiquem atentos, pois as tecnologias estão em constantes mudanças.
Lembrem-se os novos produtos de hoje serão obsoletos no futuro.

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Quem teve a oportunidade de visitar o salão do automóvel de S. Paulo certamente já tem mais um item para sua lista de sonhos. Tão atraente quanto a variedades de opções é o futuro dos carros, aí o show de tecnologia fica por conta dos carros híbridos e elétricos.

Como sabemos a injeção direta, o sistema start/stop da Bosch, entre outras tem como finalidade principal reduzir as emissões de CO2.

O carro elétrico por sua vez é a promessa do carro limpo, zero emissão, a total independência do petróleo. Parece perfeito, até refletirmos sobre a origem das fontes geradoras de eletricidade, também poluentes, pois grande parte delas ainda depende do petróleo, gás, carvão, etc.
Além disso, vivemos sob ameaça constante de um apagão em nosso país devido ao crescente aumento da demanda por eletricidade. Teria o carro elétrico um espaço nesta disputa? As plantas geradoras serão, um dia, totalmente limpas? E os impactos ambientais criados pelas hidroelétricas e usinas nucleares. Será este um mal menor? E a energia solar ou eólica, será o elo que falta nesta cadeia?  

Autonomia das baterias, torque, velocidade, e o tempo de recarga são dificuldades a serem assimiladas.

Talvez o carro híbrido, com seus motores de combustão e elétrico seja mais promissor no momento, apesar de não zerar as emissões de gases poluentes. O motor elétrico é a propulsão até uns 60 km/h e acima desta velocidade predomina o motor de combustão. Possível vantagem, esgotado a bateria ou se há necessidade de mais torque, ainda temos o motor de combustão, menor risco de parada por falta de energia e maior flexibilidade na hora de recarregar a bateria.
Reciclar a energia com o uso de freios regenerativo que armazena a energia gerada em frenagens eletrodinâmicas aumenta a autonomia em qualquer caso.

O uso de células solares que aproveitam a energia solar para carregar as baterias também é um aliado importante neste seguimento.

Enfim, carros elétricos e híbridos já são realidades nas ruas, uma jogada de marketing ou apenas os primeiros passos na corrida por uma tecnologia ideal?

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Evolução tecnológica nos automóveis

Novas e velhas tecnologias são dois extremos que fascinam muitos entusiastas por carros. Visitar uma feira de carros antigos é viajar ao passado, admirar aquilo que um dia também foi moderno, é sentir que tão veloz quanto os automóveis foram suas transformações.

Uma esticada até Águas de S. Pedro - SP, onde se realizou o XII encontro nacional de carros antigos, entre tantas curiosidades, destaco o distribuidor deste Ford por seu incrível tamanho. E pensar que nos dias de hoje este componente e também os cabos de ignição foram extintos, graças à eletrônica digital.

Também não falta quem quer dar uma cara nova para aquele antigo motor, e ai vamos encontrar Opala, Maverick, Dodge Polara convertidos para injeção eletrônica, com alternadores da ultima geração.

Alguns fazem questão de manter a originalidade, outros nem tanto, preferem vê-los reluzentes com os requintes que sequer houve na sua época.


Uma mistura que desafia qualquer um a separar o novo do antigo, o adaptado do original, más uma coisa é certa: é um registro de quanto rápido se deve correr para estar em dia com a tecnologia, agora na velocidade dos bits e bytes.

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Encontro de carros antigos

Vai até o dia 21/04 o XV encontro paulista de carros antigos em Águas de Lindóia no interior de São Paulo.
Quem deseja recordar aqueles modelos que fizeram parte da sua vida, conhecer um pouco da história automobilística brasileira, adquirir uma destas relíquias, comprarem uma peça para seu carro antigo, ou obter uma antiguidade que marcou esta época, não pode perder este grande evento.
Além disso, é uma excelente opção de turismo na região.  





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O que significa PWM?

Embora amplamente empregado no campo da eletrônica, muitos técnicos de manutenção automotiva não estão familiarizados com o termo PWM - Pulse Width Modulation, ou seja, modulação por largura de pulso.

Isto quer dizer que para uma dada forma de onda se modula (modifica) a largura dos pulsos, sem que haja alteração na sua freqüência.

No automóvel são usados como sinais de forma de onda quadrada ou retangular para exprimir grandezas ou aplicados nos estágios de saídas para controlar a potência dos atuadores.

Exemplos:
Sinal: No regulador de tensão multifunção, a largura do pulso informa a carga do alternador.

Controle de potência: Ao variar a largura do pulso aumenta ou diminui a potência aplicada nos componentes, tais como aquecedores das sondas, eletroventiladores, atuadores de marcha lenta, corpo de borboleta aceleradora, etc.

Os desafios dos técnicos reparadores automotivos

Fisicamente diferentes muitas vezes, os componentes dos sistemas eletrônicos geralmente funcionam sob os mesmos princípios e usam parâmetros parecidos, salvo algumas exceções.

Assim, estranhava a razão pelas quais muitos técnicos repassavam os cursos de eletrônica automotiva e até solicitavam cursos para um determinado sistema ou marca de veículo.

Com o tempo compreendi que a unidade de comando eletrônica é uma verdadeira “caixa preta”. Nem todas as estratégias programadas nesta constam em manuais de serviços ou são mencionadas em cursos técnicos, apesar de serem importantes para um diagnóstico mais rápido e preciso.

Aumentar o domínio sobre o software (estratégias) das unidades eletrônicas, encontrarem explicações para os apertos do dia a dia, talvez sejam as motivações para retornarem a sala de aula.

Entretanto, prever que funções seriam importantes para incluir no diagnóstico ou manual é algo relativo que podem variar segundo a ótica dos profissionais do ramo. Infelizmente nem tudo que julgamos ser útil ao trabalho diário é de conhecimento dos projetistas de sistemas, desenvolvedores de ferramentas de diagnóstico e até mesmo comungado por profissionais de treinamentos.

Em minha opinião, acredito que o jeito mesmo é “fuçar” para destrinchar aquelas funções existentes e accessíveis que possam fazer a diferença na hora da reparação.

Contudo, a oficina não é um laboratório de experiências e sequer disponibilizam de recursos suficientes para realizar tais estudos. Além disso, seria necessário identificar que recursos seriam relevantes para um diagnóstico eficaz.

Envie sua opinião! Mostre a sua necessidade, fale sobre sua experiência na área.

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Preservar a natureza e, além disso, ser saudável. Nada de academia, triciclo-táxi, uma alternativa pouco convencional. E este magnífico bosque complementa o resto...
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Carros antigos



Relíquias como estas da foto só se encontram em Cuba. Difícil mesmo é acreditar que algum colecionador tenha algo assim, conservado e apto a ser usado diariamente.
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O que é uma dica técnica?

O motor de partida não vira, somente se escuta um click ao dar partida. O que pode estar acontecendo?

Dica, como se define no dicionário, nada mais é que uma indicação, informação ou sugestão essencial a uma matéria. Nas oficinas se aplicam em diferentes situações, como: indicar a causa provável para um determinado sintoma ou defeito do veículo ou peça, sugerir um meio ou forma de teste, entre outros. Para usar-las e sobre tudo obter resultados satisfatórios, se faz necessário estabelecer alguns critérios. Uma informação forte é como um boletim informativo, descreve uma falha que ocorre freqüentemente num certo componente ou veículo e propõe uma solução. Podem ser problemas decorrentes de uso, montagem, manutenção que fatalmente leva a um estagio culminante, por exemplo: Falha no aterramento da Kombi/Gol com sistema de injeção MP9 – queima da bobina de ignição – possível falha de conexão a massa (aterramento).

As dicas sugestivas enumeram os elementos relacionados com certo defeito, são verdadeiros atalhos que direcionam o trabalho, por exemplo: marcha lenta oscilando – pode estar relacionado com falhas do potenciômetro, sensor de temperatura, atuador marcha lenta, etc.

Lançar mãos deste artifício como método único, seguindo-os fielmente sem um raciocínio lógico ou suficiente conhecimento do assunto não trará o resultado esperado.
Prá mim, o que melhor define os critérios a serem considerados é a “Visão sistêmica do carro”, alusão ao termo adotado nas grandes empresas.

Visão sistêmica: consiste na habilidade em compreender os sistemas de acordo com a abordagem da Teoria Geral dos Sistemas, ou seja, ter o conhecimento do todo, de modo a permitir a análise ou a interferência no mesmo. Fonte Wikipédia

Neste contexto, a dica é somente uma parte do todo, um fragmento do conhecimento que se deve obter, portanto não exime a obrigatoriedade do técnico de exceder as barreiras tecnológicas por meio do estudo adequado e das atualizações permanentes.
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Meu carro quebrou...conhece um bom mecânico?

Um processo de diagnóstico é algo que deve ser elaborado com muito cuidado por profissionais e chefes de oficinas. Devido à falta de conhecimento muitos equipamentos são raramente aproveitados, ficando jogado em um canto qualquer da oficina ou posicionado estrategicamente para impressionar o cliente. Equipamentos de teste são ferramentas, e como tal devem ser utilizados conforme o caso, porém frequentemente é pouco utilizado mesmo quando necessário.

Elevar o padrão de qualidade e reduzir a perda de tempo é um dos requisitos para tornar uma empresa mais competitiva. Portanto, criar procedimentos de diagnósticos e treinar pessoal é extremamente importante para ser bem sucedido. Não é algo simples, pois reúnem uma série de fatores, como: experiência profissional, conhecimentos teóricos, habilidades em manusear equipamentos de testes, conhecimentos de certos detalhes a respeito de um sistema ou modelo de veículo, etc.

Pois é, nem tudo se resolve com uma oficina bem instalada e equipada, falta ainda o ingrediente principal: gente de olho vivo, com a paixão de um “Sherlock Holmes” e sentidos aguçados. Nem todos têm dom para a investigação, embora se revelem excelentes profissionais, e com habilidades diversas em montar, desmontar, ajustar entre outras.

Atuar em equipe, explorar a excelência de cada profissional, promover o desenvolvimento pessoal e profissional de seus colaboradores é uma dica de peso aos donos de oficinas.
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Poluição - Inspeção veicular

Com a aprovação da lei de inspeção veicular em vigor na cidade de São Paulo o uso do analisador de gases, imprescindível para homologação da oficina e até mesmo para fazer uma revisão preparatória ou corretiva, será cada vez maior.
Tão importante quanto um bom equipamento, é estar devidamente treinado para fazer um diagnóstico acertado e solucionar os problemas relevantes. Os profissionais que quiserem consagrar-se neste campo devem estudar mais detalhadamente a combustão dando ênfases à formação dos gases contaminantes, ao desempenho do catalisador, regulagem Lambda, blow by do motor, EGR, canister entre outros.

Não é nenhuma surpresa o descuido que há nestes quesitos, tanto por parte dos proprietários de veículos quanto pelos profissionais do ramo, pois até agora não existia nada que convencesse alguém a substituir um catalisador ou fazer uma manutenção mais apurada. Não podemos colocar toda a culpa na situação econômica em que vivemos, tão pouco podemos usar o argumento da inspeção obrigatória para impor preços e serviços de forma abusiva. De qualquer maneira, como citado na reportagem imprensa GMA, o mercado determina as regras.

Como tenho visto em outros países, outras medidas deverão e certamente serão tomadas para compor com melhor eficácia o combate ã poluição em zonas mais críticas, sem o detrimento nos direitos das pessoas. Além do rodízio existem outras medidas bem interessantes, como: criação de vias rápidas, inversão de mãos em grandes avenidas em horário de pico, transmissão de radio com informativos da situação do transito em determinadas zonas, zona restrita a veículos mais poluidores (carburados). Por outro lado a redução ou isenção de impostos no seguimento de fabricação e vendas de equipamentos necessários para a inspeção veicular e financiamentos mais adequados para a sua compra seriam bemvindos.

Diagnóstico de falha

Ao entrar na oficina, um veículo com falha, qual é o procedimento para solucionar o incoveniente?
Já recebí incontáveis pedidos de ajuda, cuja troca de componentes suspeitos não deram resultados satisfatórios. Houve uma ocasião, em que o técnico alegou haver trocado a sonda Lambda por três vezes, e ainda assim persistia o erro neste sensor. Ora, se você tem dor de cabeça, toma comprimido varias vezes, e dor não passa, você certamente se pergunta: por quê? 
Fazer um diagnóstico é mais que ver a falha, é encontrar a causa do problema, portanto faça como as crianças, questione. Por quê existe erro neste sensor? Quais poderiam ser  as prováveis causas para o erro ou inconveniente? Se este sensor está defeituoso, seria este o sintoma que apresentaria no veículo? 
Somente depois de encontrar e sanar a causa do defeito é que se pode encerrar o serviço. Caso contrário, vocês já sabem: o cliente volta ..."tomara"